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Depoimento

Queridos amigos! Reproduzo abaixo uma mensagem que recebi da Joseane Martins Gomes, que mora em Odessa, São Paulo.

"Entrei no face pela manhã, e a primeira postagem que vejo é a entrevista do G1, compartilhada pela Nivia. Assim q vi o assunto, não resisti e assisti o vídeo. Estou emocionada até agora com sua história de vida. Sou advogada com especialização em Familia e, ao longo dos meus quases 20 anos de trabalho, fiz muitas adoções. Ainda no tempo da adoção à brasileira, qdo. a mãe simplesmente não queria o filho e se alguém não pegasse, ele possivelmente iria para um lugar qq, se chegasse a nascer. Fiz adoções de crianças que já estavam esquecidas em abrigos; de recém-nascidos abandonados; de crianças doadas pelas mães. Também faço muito pedido de guarda, para tirar crianças do abandono e maus tratos. Minha alegria maior é pegar uma nova certidão de nascimento e apresentá-la aos pais. Não há dinheiro que pague a emoção de vê-los felizes. Quantas vezes não faço meu trabalho sem ônus algum. É um prazer ver uma criança ganhando uma família e vice-versa. Esta semana tive a felicidade de ser intimada da sentença que concedeu a adoção de uma pequena princesa a um casal de amigos: eles a encontraram com 10 dias no abrigo em que minha amiga trabalhava, e como a mãe biológica era usuária de crack, a pequena nasceu com sífilis, alguns outros problemas e com a possibilidade de uma hidrocefalia. A guarda-provisória conseguida no início do processo, transformou a princesinha. Hoje, qdo. a sentença foi dada, ela já está com um pouco mais de um ano, sífilis negativada, sem maiores complicações com problemas de saúde, e não desenvolvei hidrocefalia. Sabem, tenho muitas histórias de adoção, mas o que mais me estarrece e faz com que eu imagine que só pode haver as mãos de Deus nessas histórias, é o fato de que as crianças, assim q passam a conviver com seus pais, também desenvolvem traços físicos muitos parecidos aos deles. Alguns são a cara da mãe, e outros, vc. não diz que não é filho biológico do pai. Não tenho filhos adotivos, mas desde criança sempre sonhei em adotar. Talvez fossem os planos de Deus para o meu caminho de hoje. Tenho um único filho, e como vcs., acredito que o amor é gerado primeiro no coração. Tenho um único filho, e o amei desde o primeiro instante, mas o amor, esse amor arrebatador, só chegou quando ele nasceu e nos conhecemos. É o olho no olho, as batidas do coração, que realmente reverbaram o sentimento. Por isso acho que não há amor maior do que o amor de pessoas que se dispõem a adoção. Parabéns a vcs. e sua linda família."

Obrigada à Joseane por compartilhar sua história conosco! E que venham outras!

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